Após a morte de Sara, Abraão casou outra vez, com uma mulher chamada Quetura, e teve vários filhos.
Abraão deu tudo o que tinha a Isaque, mas deu também presentes para os outros filhos, enviando estes ao oriente, para viverem na terra oriental e longe de Isaque, o filho da promessa.
A bíblia nos diz que Abraão viveu 175 anos, uma vida reta de obediência a Deus e uma morte tranquila na velhice, onde foi consagrado ao seu povo.
“E Abraão expirou, morrendo em boa velhice, velho e farto de dias; e foi congregado ao seu povo;” (Gênesis 25:8)
Os filhos Isaque e Ismael enterraram o pai na cova de Macpela, perto de Mamre, onde já estava o corpo de Sara.
Em Gênesis 25 de 12 a 15, a bíblia apresenta um relato dos descendentes de Ismael, filho de Abraão e de Agar, a egípcia, criada de Sara. Ismael viveu 137 anos e foi sepultado junto dos corpos dos outros membros da família. Os seus descendentes espalharam-se desde Havila até Sur, que fica a noroeste do Egipto, na direção da Assíria.
Logo após, a partir de Gênesis 25:19, podemos ver a descendência de Isaque.
“E era Isaque da idade de quarenta anos, quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, irmã de Labão, arameu.” (Gênesis 25:20)
Isaque tinha 40 anos quando casou com Rebeca que era estéril. A bíblia nos diz que Isaque orou insistentemente durante 20 anos, para que ela engravidasse. Quando Isaque tinha 60 anos o Senhor ouviu suas orações fazendo com que ela gerasse 2 filhos, os quais brigavam já dentro dela.
Rebeca orou pedindo que Deus explicasse porque isso ocorria, e Deus revelou que seus filhos tornariam –se dois grandes povos rivais onde o mais velho se submeterá ao mais novo.
No tempo certo, nasceram os gêmeos, o primeiro nasceu com tanto cabelo no corpo que o chamaram Esaú (cabeludo) e o segundo nasceu agarrado no calcanhar do irmão, por isso deram o nome de Jacó.
Os meninos cresceram e tornaram-se homens, enquanto Esaú tornou-se um habilidoso caçador, Jacó era pacato, agricultor e habitava em tendas.
Esaú vivia para os prazeres materiais, enquanto Jacó ambicionava as bênçãos de Deus.
Esaú gozava da preferência do pai, por ser caçador. Jacó era o preferido de sua mãe por ser manso e caseiro.
Um dia, quando Jacó estava cozinhando um ensopado, Esaú chegou do campo, muito cansado, pediu para o irmão a comida que ele estava preparando, e Jacó respondeu que lhe daria da comida em troca dos direitos de filho mais velho do irmão. Esaú que não dava valor aos seus direitos, fez um juramento e assim passou a Jacó os seus direitos de filho mais velho.
“E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.” (Gênesis 25:34)
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